segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Juvenis têm jogo importante

PRÓXIMO SÁBADO -17 HORAS - PARQUE DE JOGOS DO GDPA
GRUPO DESPORTIVO PORTO D' AVE vs Arsenal da Devesa
Os Juvenis do GDPA têm feito uma boa temporada e jogam a luta pelo primeiro lugar da tabela no próximo Sábado. Aqui está um exemplo de que aprendendo com os erros do passado pode-se ter bons resultados, dignificar a camisola e com humildade fazer parte do crescimento do GDPA.
A estes jovens, não podemos pedir vitórias, mas se o conseguirem tanto melhor. O mais importante é que se divirtam e reconheçam que existem muitas pessoas a trabalhar diariamente para terem oportunidade de jogar futebol federados.
Lembro a este respeito uma reunião que os atletas deste escalão com a direcção na qual pediram desculpa por atitudes menos próprias que tiveram num jogo do inicio de época. Desde aí não mais arranjaram problemas e colaboraram com a direcção em tudo o que lhes foi solicitado.
Parabéns a todo o plantel e boa sorte para o jogo de Sábado.

domingo, fevereiro 22, 2009

Uma vitória com valor Grandioso!!

O GRUPO DESPORTIVO DE PORTO D'AVE RECEBEU E VENCEU O ALEGRIENSES POR 1-0


Durante este jogo decorria um desfile de Carnaval na nossa freguesia. A organização deste evento tem o meu reconhecimento pela iniciativa, mas demonstrou um total desconhecimento (penso que não foi falta de respeito) da existência da grande instituição, o GRUPO DESPORTIVO DE PORTO D'AVE que se encontra a competir no mais importante campeonato de futebol organizado pela Associação de Futebol de Braga. Foi pena ninguém se ter lembrado que os jogadores, directores e adeptos do Porto d'Ave também podiam querer ver ou mesmo participar no desfile, e desta forma foram impedidos de o fazer por não ter sido possível arranjar outra hora ou data deste fim de semana prolongado e sobrasse apenas a hora deste desafio, apesar de ainda estarmos a dois dias do Carnaval. Nunca tinha sentido uma vivência tão intensiva do Carnaval na nossa terra, pois só o facto de se marcar este desfile para a hora deste jogo já é em si uma atitude temperada com uma substância de certa forma carnavalesca.
Quanto ao jogo que estava marcado para esta data e hora com a antecedência exigida pela organização do campeonato e que de forma alguma poderia ter sido alterada, era de elevadíssima importância, pois ficaríamos numa situação complicada para alcançar os objectivos traçados caso a vitória não fosse alcançada. Sem fazer uma exibição de encher o olho, o Porto d'Ave vence justamente um desafio contra um adversário que veio ao nosso recinto dar o tudo por tudo para manter vivas as aspirações de se manter no campeonato principal de futebol distrital bracarense. Os nossos jogadores demonstraram sentido de responsabilidade em campo, pois sabiam que este adversário teoricamente fácil vinha com a missão de nos surpreender. Ainda não tínhamos chegado ao quinto minuto quando Zé Carlos faz um cruzamento “tenso” para Victor e este faz um excelente cabeceamento mas acerta no boneco. Em cima do quarto de hora, foi Dúnio quem criou perigo quando recebe pelo lado direito uma bola e remata rente ao poste com o guardião adversário a vê-la passar. Ainda não tínhamos chegado à meia hora de jogo quando a bola volta a rondar a baliza adversária numa jogada de contra-ataque, mas depois de andar embrulhada na grande-área durante alguns segundos é aliviada daquela zona por um defesa do Alegrienses. Até ao intervalo ainda se assistiu a várias jogadas de ataque, mas o adversário começava a creditar e com a sorte do lado deles tornava-se cada vez mais difícil a missão dos nossos jogadores.
Os primeiros vinte minutos da segunda parte form o período menos produtivo da nossa equipa, não criando qualquer lance de perigo. Perante este cenário, o inconformado Mister João Fernando faz alguma mexidas, trocando Luís Manuel por Filipe Ferreira e depois faz sair Zé Carlos para entrar Joca. O Porto d'Ave começa a remar para a vitória e quase surge o golo num livre em que Victor obriga o guardião a uma defesa apertada num remate a mais de trinta metros da baliza. Como o tempo avançava e o golo não surgia, o Mister João Fernando arrisca tudo, tirando o lateral direito Sérginho e faz entrar o criativo Rique. E é aqui que surge o tão desejado e merecido golo num remate de Filipe Ferreira que mais uma vez saiu do banco para resolver. Havia ainda um quarto de hora para jogar, mas os nossos jogadores foram enormes neste período e conseguiram segurar os três preciosos pontos.
Quanto à equipa de arbitragem, estiveram excelentes, uma vez que estamos a dois dias do carnaval e o trio encarnou esse espirito na perfeição.
O nosso próximo adversário chama-se Taipas, e foi no seu reduto que nós conhecemos pela primeira vez o sabor da derrota neste campeonato. A resposta terá que ser dada no próximo Domingo pelas dezasseis horas no nosso parque de jogos. Das quatro equipas que já realizamos os dois jogos ainda não houve uma que não tivesse conhecido pelo menos por uma vez o sabor da derrota. Com este adversário não poderá ser diferente, e mais uma vez faço um apelo a todos Portodavenses. No próximo Domingo não há desfile de Carnaval e o jogo não é na Pica, por isso nada nos impedirá de estar no Parque de Jogos do Grupo Desportivo de Porto d'Ave a dar o nosso apoio aos nossos jogadores. Força Porto d'Ave.

Tília Maior

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

O nosso futuro não está nas camadas jovens

Há muito tempo que tenho andado para publicar um texto sobre este tema, mas não o fiz na esperança de que a minha opinião estivesse errada. Cada vez mais reparo que já devia ter dado a minha opinião.

Nos últimos tempos temos recebido comentários neste blogue que me deixam bastante preocupado sobre o que pensam os nossos atletas das camadas jovens. Um deles até dizia "os juniores que não recebem dinheiro nenhum"... Como se algum junior de alguma equipa recebesse dinheiro...

Pois bem, vou contar o que foi a minha passagem pelo GDPA enquanto atleta dos juniores: Desde logo dizer que não tínhamos 20 % das condições que agora os Juniores e as outras equipas têm. Não tínhamos equipamentos com os nossos nomes e com os números que escolhêssemos nem que fosse a pagar... Equipamento de treino era o que tivessemos em casa. Não tínhamos água quente na maioria das vezes, nem adeptos a assistir aos nossos jogos...Não tínhamos apoio médico que agora o GDPA oferece, nem massagista, nem fisiterapeuta como agora têm... Quem nos levava para os jogos era o "mister" Eduardo Mara e o "mister" Francisco Soares nos seus carros pessoais e um director de quando em vez. Felizmente alguns de nós tinham carro - como agora acontece - e levavam o carro cheio todos contentes. Nunca fizemos jantar do clube, nem fomos convidados para festas, nem apresentações...porquê? Porque para nós, treinar e jogar já era uma festa. Quando o clube nos pedia ajuda para qualquer evento lá estávamos nós, a ajudar o clube a crescer.
Eu vendi centenas de rifas...
Como jogadores, éramos fracos, um ou outro lá tinha mais qualidade mas ninguém daria algum dia alguma coisa ao clube. Perdíamos quase sempre, mas respeitávamos o treinador. Eu por exemplo, treinei uma época inteira e raramente jogava. O "mister" prometia-me um lugar no 11 e esse lugar nunca chegava. Alguma vez deixei de ser amigo do "mister" ou do GDPA? Nunca. Estou grato ao "mister" por nos ter aturado e ao GDPA por nos ter dado a oportunidade de praticar futebol. Fazíamos asneiras? Claro que sim. Havia até motivos para nos terem proibido de jogar, mas o GDPA não o fez porque sempre quis que os jovens gostassem do clube. Naquela altura o Parque de Jogos ainda não tinha bancada coberta e os Balneários eram os velhinhos que a rapaziada nova já não sabe como eram. Quando o Presidente do Clube ía aos nossos jogos - na altura só havia juniores e seniores - encaravamos o jogo com mais responsabilidade, o "mister" falava sobre a presença do Presidente do Clube na bancada e nós ficavamos inchados só pelo Presidente ter perdido o seu tempo a apoiar-nos. Quando jogavam os Séniores lá íamos nós apoiar - como agora muitos o fazem - mas sempre todos contentes por pertencer à família Portodavense. Eu chegava à escola à 2ª-feira e o meu colega de carteira que jogava no Maria da Fonte perguntava se eu tinha jogado, se os juniores do Porto d' Ave tinham ganho. A resposta era quase sempre a mesma: Não joguei, nem ganhamos. Mas eu pertencia ao GDPA e ele não. Eu divertia-me com os amigos nos jogos, nos treinos e mesmo noutras ocasiões. Eu vestia a camisola xadrez e ele não. Eu tinha a Fonte do Chinês no peito e ele não. Eu fazia educação física com uma velha camisola do Porto d' Ave que tinha em casa todo vaidoso. E sabem o que aconteceu? O meu colega de carteira pediu-ma, por favor, eu emprestei-lha. Até hoje. Porque era a Camisola do GDPA.

Depois fui director do clube, o meu carro andou e anda para todo lado a levar jogadores. Acompanhei um escalão durante um ano. Organizei uma campanha para oferecer sacos a um dos escalões e oferecemos. Não o fiz para me "gabar", mas falo nisso como exemplo. Só não fiz mais pelas camadas jovens porque a minha vida não me permite esse acompanhamento. Mas ainda penso em organizar uma bela viagem, com torneio de futebol, para um escalão que em determinado ano mostrar mais orgulho no SER PORTODAVENSE.

Se dois ou três atletas e treinadores das actuais camadas jovens do clube tiverem este orgulho, fico contente. Mas os outros não merecem a dor de cabeça, os problemas, o trabalho e o planeamento que 6 planteis de futebol e mais de 120 atletas trazem à direcção do GDPA. E mais. Se o Porto d' Ave acabasse com as camadas jovens é óbvio que receberia os mesmos apoios financeiros e patrocínios que recebe.

Mas se ouvirmos alguns dos nossos atletas, se lermos os comentários que enviam -aqueles poucos que visitam este blogue - percebemos que são INGRATOS. E se o PORTO D' AVE viveu 20 anos da sua vida só com Seniores, também o pode voltar a fazer. Um dia destes vou explanar aqui qual a solução que eu penso adequada para o futuro das camadas jovens.

Ricardo Pedro Pereira

Assunto Suspenso

Caros Amigos,

Como sabem tenho andado afastado das lides Portodavenses inclusive deste blogue que felizmente tem seguido o seu caminho graças a pessoas que muito amam o GDPA e têm aqui deixado excelentes artigos com a máxima rapidez em função dos jogos. Fico com pena de não poder dar o meu habitual contributo, mas vejo que não tem sido necessário e por isso fico feliz. Mas mesmo sem estar presente nos jogos vejo-me obrigado a intervir no mundo da blogosfera, quer para defender familiares, quer para defender amigos... ou até a mim próprio!!! O assunto Pica fica desde já encerrado. Os ataques pessoais que foram feitos no seu Site Oficial não ficarão sem adequada resposta: no tempo certo e no lugar oportuno. Quanto ao agressor do Meira fica desde já classificada como "persona non grata" em Porto d' Ave. É que esse "fomentador da violência"esquece-se que nós defendemos os nossos jogadores até com sangue. Por exemplo, o Abreu decidiu abandonar o GDPA, mas aqueles cobardes (ligados ao Pica) que o tentaram agredir num jogo que ele por acaso foi assitir, não ficaram sem resposta. Alguém viu um Portodavense agredir atletas de outro clube sem ser provocado? Nunca. Portanto, espero que estes violentos agressores - neste caso um tal de Braga - sejam banidos do futebol.

Ricardo Pedro Pereira

sábado, fevereiro 14, 2009

Perdemos contra ninguém

Nunca foi tão difícil para mim escrever a crónica dum jogo do Porto d'Ave. Estive mesmo para não o fazer, em forma de protesto contra aqueles adeptos que se vestiram de mil desculpas esfarrapadas para não participar nesta difícil deslocação ao terreno dum adversário que nem sempre nos recebe de forma civilizada. Para esses apetecia-me dizer-lhes “FOSSES”. No entanto, existem aqueles PORTODAVENSES que não podem estar presentes por motivos válidos e que no final de cada jogo vem a este espaço para se inteirarem do resultado e do desempenho da nossa equipa. Por respeito a esses, vou escrever umas difíceis linhas, uma vez que se não o fizer podem ler a crónica em algum dos jornais que fazem cobertura a estes jogos, e como temos testemunhado nem sempre relatam a verdade, vindo a perder a credibilidade que este blog persiste em manter. Quanto ao jogo, o Porto d'Ave entra a dizer que o queria vencer e depois de estar em cima do adversário durante quase meia hora desperdiça uma grande oportunidade, em que Vitinha aparece isolado pelo lado esquerdo, mas o cabeludo e mal educado guarda-redes do Pica consegue vencer este duelo. A partir daqui, a equipa da casa começa a crescer e consegue marcar um grande golo. Um a zero ao intervalo.No regresso dos balneários, os nossos jogadores voltam a entrar em campo com vontade de alterar o resultado, e logo obrigam o tal cabeludo a fazer uma grande defesa para canto, num remate de Victor. Canto marcado e novamente a bola ronda a baliza mas teima em não entrar. Os nossos jogadores não baixam os braços, e depois de tentarem o golo durante toda a segunda parte, eis que ele surge através de Vitinha, um golo do outro mundo que fez com que o do adversário passasse a ser considerado um golito vulgar. Já estávamos nos descontos e ainda podíamos fazer o merecido golo da vitória através de Filipe Ferreira que remata por cima. Mas no final foram os catorze adeptos, repito, catorze adeptos do Pica que festejaram a vitória com um golo num canto, quando o Porto d'Ave se encontrava apenas com dez jogadores em campo, uma vez que Meira se encontrava fora das quatro linhas para se assistido. Os nossos jogadores voltam à carga, e conseguem três cantos seguidos, e quando a bola andava embrulhada dentro da grande-área adversária, em constante perigo para a baliza da casa, o treinador que estava à bica neste e seria despedido caso a injusta vitória não fosse uma realidade, diz ao arbitro que o jogo acabou e este assinala o fim da partida. Quanto à equipa de arbitragem, assinala-se a não expulsão do central que envergava o número três, num lance em que agride Vitinha. Mais grave que não ter sido expulso foi saber que não o seria, pois o lance foi nas barbas do homem do apito, que viu a agressão perfeitamente uma vez que até lhe exibiu a cartolina amarela. Quanto ao fiscal de linha que estava do lado da bancada, não vou apontar nada, porque se o fizesse tinha que escrever durante duas horas. Os erros cometidos aceitam-se uma vez que ele passou todo o jogo a conversar com o banco de suplentes do Pica e era impossível manter aquela conversa e a acompanhar as jogadas. No final quis saber qual era o assunto de tão animada conversa entre eles, e foi-me comunicado que falavam sobre o dia de São Valentim. No final do jogo, alguns jogadores do Pica tiveram uma postura cobarde, tentando agredir os nossos jogadores. Perante isto, o presidente do Grupo Desportivo de Porto d'Ave pede para se dirigir aos balneários onde se encontravam os nossos jogadores mas é impedido pelos directores daquele clubeco. A indignação pela nossa parte instalou-se, e perante ela reflectiram melhor e lá recuaram na primeira decisão e abriram o portão. Este recuo é um sinal que aquela gente até aprende e está a evoluir. Parabéns, nunca é tarde para aprender.No próximo Domingo temos um importante jogo em recebemos o Alegrienses. Nada que não seja a vitória nos passa pela cabeça para este desafio, pois a a conquista de três pontos colocará o Porto d'Ave numa posição confortável, e dar-nos-há alento para os difíceis desafios que se avizinham. Todos temos que estar presentes e apoiar os nossos jogadores nesta importante fase do campeonato. Força Porto d'Ave.
Tília Maior

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Sorteio de Natal !


Lembro a todos os premiados que têm um prazo máximo de 15 dias para reclamar o prémio. Podendo se dirigir a um qualquer director ou mesmo na sede do G.D.Porto d'Ave. Boa Sorte.

domingo, fevereiro 08, 2009

Boa exibição e... A VITÓRIA !

G.D. Porto d'Ave - 2
Forjães - 0

Sintético precisa-se urgentemente no Parque de Jogos do Grupo Desportivo de Porto d'Ave. Era quase impossível praticar futebol de qualidade naquelas condições. Mesmo assim os nossos jogadores foram capazes de o fazer num jogo onde o estado do terreno não foi a única adversidade.
Justíssima vitória da equipa da casa, em que o resultado final peca por por escasso. Logo no primeiro minuto, o experiente Luís Manuel ganha uma bola junto á linha de cabeceira e entra na grande-área, mas é assinalada uma falta por um homem de Fafe que foi enviado para arbitrar este jogo antes da partida em que nos deslocaremos á Pica, para defrontar os conterrâneos do sujeito referido. Nomeação esta, que nos deixou apreensivos e o tal dito-cujo de Fafe fez questão de dar razão aos nossos receios, embora não tivesse conseguido levar água ao seu moinho.
Foram numerosas as oportunidades criadas na primeira parte, sendo a mais flagrante aos vinte minutos, quando já se festejava golo e Zé Carlos não dá o melhor seguimento à bola e remata ao lado. Antes do intervalo ainda houve tempo para anular um golo limpo, em que o fiscal de linha (também de Fafe) levanta a bandeira num cabeceamento em que Luís Manuel enfia a bola na baliza.
No regresso do balneário, o Mister João Fernando deixa ficar o amarelado Dúnio e faz entrar Filipe Ferreira, que já durante a semana teve uma prestação brilhante num jogo-treino contra o Cabeceirense, em que o campo se encontrava nas mesmas condições. Substituição acertada, pois ainda se comia o panado habitual do intervalo quando Daniel aproveita da melhor maneira uma bola que sobra para os seus pés e envia-a para a baliza a uma velocidade supersónica. Um golo de raiva, em que não deu qualquer hipótese ao indisciplinado guardião adversário e muito menos ao tal sujeito de Fafe que hesitou e voltou a hesitar, mas o golo não tinha espinhas, e com muito custo lá assinalou o centro do campo. Ainda se festejava o primeiro e o Porto d'Ave “mata” o jogo, desta vez pelo recém entrado Filipe Ferreira, num excelente cabeceamento à Filipe Ferreira. Grande entrada do nosso Capitão. Quando se cumpria um quarto de hora da segunda parte, mais uma grande perdida, desta vez por Vitinha, em que dá um potente remate na atmosfera e deixa seguir a bola. Não vou enumerar aqui todas as oportunidades de golo perdidas nem todas as peripécias da equipa de arbitragem, poi prometi que nunca escreveria uma crónica dum jogo maior que “Os Maias”.
Esta vitória e sobretudo a excelente exibição são um tónico importante para a difícil deslocação da próxima jornada, em que a mobilização será novamente importante para se transmitir força para dentro das quatro linhas. No próximo Sábado vamos todos à Pica. Com o nosso apoio e a entrega que os nossos jogadores tem demostrado em campo, os três pontos viajarão connosco, no regresso a casa. FORÇA PORTO D'AVE.

Tília Maior

domingo, fevereiro 01, 2009

Santa Maria - 1 G. D. Porto d'Ave – 1

Soube a pouco o empate obtido no campo do nosso adversário Santa Maria, no concelho de Barcelos. Grande exibição dos nossos jogadores num campo que parecia uma zona de pasto, pois não era nem relvado nem pelado, talvez o termo certo seja malhado. Como vem sendo habitual e apesar de ser uma deslocação bastante longa, o grupo de adeptos afectos ao Porto d'Ave era bastante maior que os da equipa da casa. Mesmo assim não fomos muito bem recebidos pela parte de alguns energúmenos, nomeadamente um sujeito que não tinha educação e tivemos que lha dar.
O Porto d'Ave com várias mexidas no onze, com Nuno e Pedrinho no sector defensivo, Careca no meio campo e Zé Carlos no campo todo foram as surpresas que o Mister João Fernando apresentou no onze inicial para este desafio que marca o início da segunda volta do campeonato.
O Porto D'Ave entra melhor no jogo e estavam decorridos quinze minutos quando surge o golo de Victor, que a trinta metros da baliza teve arte e engenho para enfiar a bola na baliza, tal e qual como já nos tinha presenteado em casa contra este mesmo adversário. Um golão à Victor que coloca justiça no resultado, tal era a superioridade do futebol praticado pelos nossos jogadores nesta altura do jogo. A menos de quinze minutos para o intervalo, Vitinha sai de trás da defesa e aparece isolado com a bola dominada, mas o fiscal de linha achou que dois a zero era muito e inventou um fora-de-jogo. Até ao intervalo era o Porto D'Ave que parecia que estava a perder, pois apesar da inclinação provocada por uma coisa sem cabelo e com um apito na boca, estava mais perto de surgir o segundo golo para os forasteiros do que o empate.
Início da segunda parte igual ao da primeira, à excepção do golo que não surgiu apesar de algumas oportunidades para matar o jogo sendo a mais flagrante num remate de Vitinha em que não leva a melhor sobre o guarda-redes da equipa da casa, numa excelente jogada individual que merecia melhor desfecho. Como o resultado não sofria alterações nem se adivinhava que fosse uma tarefa fácil face ao excelente desempenho dos nossos jogadores, o tal homem sem cabelo e com o apito na boca decide pôr a equipa da casa a treinar livres á entrada da grande-área. Apesar destas infinitas invenções do tal “coiso” do apito, a nossa defesa ia dando conta do recado e quando não o fazia aparecia Clemente para resolver. O tempo avançava e o golo não surgia, e é então que o tal “coiso” do apito resolve pôr o Santa Maria a jogar contra dez, expulsando o nosso lateral direito Pedrinho. E foi com todas estas disparatadas intervenções do tal “coiso” do apito que se tirou mais uma vez a verdade desportiva, e o nada merecido golo da equipa da casa torna-se uma realidade já nos descontos.
Muito revoltados pelo roubo de dois pontos, os nossos jogadores não abandonam o campo sem antes virem receber um ensurdecedor aplauso das várias dezenas de Portodavenses que numa tarde de Sábado meteram-se á estrada para lhes dar o merecido apoio. Estão de parabéns os nossos jogadores, e com esta entrega merecem o nosso reconhecimento por estarem a elevar ainda mais o grande nome da nossa instituição.
No próximo Domingo recebemos o Forjães, onde as nossas bancadas terão que se tornar pequenas, pois ninguém poderá faltar a este importante jogo, uma vez que se nota cada vez mais o quanto é importante transmitir força para dentro das quatro linhas.

Tília Maior

Um aparte:

Quando digo “coiso” sem cabelo com um apito, quero dizer outras palavras que não podem ser citadas aqui, mas que durante todo o jogo o tal “coiso” ouviu dos adeptos do Porto d'Ave, e é engraçado que quanto mais eu olhava para ele mais achava que todos aqueles nomes lhe assentavam bem.


Outro aparte:

Li a crónica publicada no jornal Maria da Fonte, referente ao nosso jogo contra o Águias da Graça. Gostava de saber se a pessoa que a escreveu viu o jogo. Se viu gostava de saber o que tinha bebido e onde, pois também sou apreciador duma boa pomada. Se esteve no jogo e não estava bêbedo, o caso é grave e desejo-lhe as melhoras.