segunda-feira, janeiro 26, 2009

ROUBO, ROUBO e mais ROUBO! Mas mesmo assim a vitória foi nossa...

Celeirós: 1
Porto d'Ave: 2

Os juniores do G.D.Porto d'Ave carimbaram a passagem à próxima eliminatória da taça A.F. Braga depois de derrotarem o celeirós por 1-2 após prolongamento. Golos de Paéca e cabreira já no minuto final do prolongamento.
Foi um escândulo o que se passou neste jogo... Golos limpos anulados, agressões sem serem penalizadas e muita falta de educação dos miúdos do celeirós incentivada pelo próprio treinador... Foi uma vergonha o que foi feito lá. Não encontro sequer palavras para descrever o que vi. Apenas consigo dizer que o futebol é uma podridão e que desejaria não gostar desta modalidade.

Falando dos nossos jogadores apenas posso dizer que foram uns heróis... Inteligentemente conseguiram que nenhum fosse expulso apesar do trio de ladrões tanto procurarem... Conseguiram não responder a dezenas de provocações vindas de todos os lados, conseguiram correr bem mais do que o adversário e acreditaram sempre que podiam alterar o destino já traçado daquele jogo. Em suma, podem acreditar que o impossível aconteceu. Parabéns ao jogadores e sua equipa técnica.

E JÁ ESTÃO NOS QUARTOS DE FINAL !

terça-feira, janeiro 20, 2009

Juniores - Boa exibição na 5ª vitória consecutiva

Monsul : 1
Porto d'Ave : 4
Passados poucos minutos do arbitro da partida ter dado o inicio do jogo percebia-se que que a vitória iria para a equipa de xadrez, pois as inúmeras oportunidades criadas por os nossos rapazes acresciam de tal maneira que uma mão já não chegava para poder conta-las... Foi então que o inevitável Daniel Pereira inaugurou o marcador a sensivelmente 20m de jogo. Nem assim o Porto d'Ave tirava o pé do acelerador e cabreira pouco depois acertava pela 2ªvez com a bola no ferro!! O azar continuava... Mas ainda antes do intervalo Chec ampliava a vantagem para 2 bolas a zero por intermédio de um "golão" na transformação de um livre directo a 30m da baliza.
Na segunda parte o jogo continuava tal e qual como na primeira, boas jogadas, bom futebol e mais oportunidades desperdiçadas... Contudo, a equipa do munsol conseguia reduzir pra 1-2 mas os festejos duraram pouco, pois no minuto seguinte novamente Daniel Pereira ampliava a vantagem para 1-3 numa cavalgada do avançado que começou no meio campo e só parou com a bola no fundo da baliza. O resultado final foi teve autoria de Paéca que após cobrança de um canto do laldo esquerdo do ataque finalizou da melhor forma já dentro da pequena área.

A equipa está moralizada e encontra-se actualmente em 3ªlugar do campeonato a 4pts do segundo e 5pts do primeiro.

No proximo sabado pelas 15h teremos festa da taça! Numa competição onde estes jovens e respectiva equipa tecnica opostam em chegar longe, apela-se aqui todo o apoio possivel nesta deslocação!
Sábado 15h - Celeirós vs Porto d'Ave.

Contamos consigo...

Classificação - Divisão de Honra 16ª Jornada

Clique sobre a imagem para uma melhor visualização.

Derrota no regresso às grandes exibições...

Águias da graça : 1
Porto d'Ave : 0

Derrota difícil de ingerir no campo do Águias da Graça, num jogo em que a equipa da casa entra a querer mandar e consegue o golo antes do vigésimo minuto, que apesar de ser em posição irregular era merecido nesta altura. A partir daqui nunca mais se viu a equipa da casa, pois a bola andava constantemente a rondar a baliza adversária e em duas situações, (uma falta clara e uma mão) fica por marcar penalty. Nada a que não estejamos habituados.
No regresso dos balneários, o Porto d'Ave entra com duas alterações. Deixa as camisolas xadrez e entra de preto, e fica Dúnio no chuveiro em troca por Zé Carlos. Os homens comandados pelo Mister João Fernando fazem 45 minutos brilhantes mas estava escrito (e não fui eu que escrevi) que a bola não voltaria a entrar neste desafio e os três pontos ficam injustamente atribuídos à equipa que menos fez para conseguir a vitória.
Com uma excelente prestação dos nossos jogadores num terreno que parecia de pasto, a sorte não quis que a bola entrasse na baliza adversária e não trouxemos qualquer ponto numa partida onde fomos claramente superiores. Sabendo que não é com vitórias morais que levaremos água ao nosso moinho, esta exibição e vontade de ganhar dá-nos boas indicações para a segunda volta do campeonato que começa já na próxima jornada onde nos deslocaremos á casa do Santa Maria.
Quanto aos adeptos, o reduzido numero de afectos á equipa da casa encontrava-se debaixo dum “barraco” enquanto nós assistimos ao jogo debaixo de chuva, pois entre o “barraco” e a zona onde nos encontrávamos havia uma cancela com um letreiro a dizer “socios” (sem assento no ó) e tinha um guarda (não era daqueles de que tem uma casa de telhado vermelho com 1mt x 0, 60cm mas também era fiel e nunca abandonou o local) e assim fomos impedidos de assistir á partida abrigados. Quanto ao trio de arbitragem, conseguiram estar piores que o terreno, e não vou especificar porque teria que gastar o tinteiro todo.
Também uma nota para o Barbosa, que numa passagem apesar de curta pelo nosso clube deixou saudades tanto pelo jogador mas também pelo homem e amigo, mas que hoje foi nosso adversário. Constatamos que a mantém as suas principais características, que é de garantir o emprego aos massagistas dos clubes adversários.

Tília Maior

sexta-feira, janeiro 16, 2009

In memoriam Sr. Manuel Pereira

Ainda à bem pouco tempo findaram as comemorações do trigésimo aniversário do Grupo Desportivo de Porto d'Ave em que a alegria caminhava de mão dada com cada um de nós. Após essa data uma negra nuvem de luto e dor paira no céu portodavense, e novamente nos vem anunciar a partida dum irmão. Desta vez fomos abalados com o nome dum homem, que mesmo não sendo um apaixonado pelo futebol foi um grande, senão o maior benemérito do nosso clube que actualmente é presidido por um neto seu. Trata-se do senhor Manuel Pereira, que não tendo sido a nossa terra que o viu nascer ele abraçou-a com tal amor e carinho como nunca alguém que eu conhecesse o tivesse feito. Não sabia dizer não sempre que era solicitada a sua ajuda para as instituições da freguesia e a sua presença tornou-se indispensável em todas elas. Não tenho conhecimento que tenha presidido a alguma, nem mesmo à Real Confraria de Nossa Senhora de Porto d'Ave, que além de possuir o dinamismo e competência que o desempenho dessas funções exige era também detentor do perfil ideal para ocupar e enobrecer ainda mais esse cargo, e quis o destino que no momento da sua partida esse lugar estivesse a ser briosamente ocupado por um dos seus filhos. No entanto, sempre que o senhor Manuel Pereira surgia, todos o viam como sendo o primeiro e quando decidia intervir o silêncio e atenção instalava-se para escutar as sábias palavras deste ilustre senhor, tal era o respeito e admiração que conquistou no seio da comunidade. Falava com tal suavidade e clareza, que mesmo usando um tom baixinho toda a gente o ouvia bem, mas se necessário fosse, para defender os caminhos em que ele acreditava serem os que se deviam seguir para melhor servir os interesses da freguesia, também era capaz de surpreender com alguma bravura e se tivesse que apontar o dedo a alguém não deixava de o fazer com frontalidade.
Já com alguma debilidade física provocada por oito décadas vividas com uma intensidade profissional impar acumulada por uma generosa dedicação á causa pública, o senhor Manuel Pereira, pai de catorze filhos, avô de num-sei-quantos netos e já com alguns bisnetos teimava em ser jovem, e era agradável vê-lo sempre muito aprumado nos estabelecimentos Cidade N'Aldeia, de secção em secção a conviver com clientes e funcionários sempre de forma simpática e extremamente cortês. Na farmácia, apesar do excelente profissionalismo e dedicação que se reconhece a todos que com ele partilhavam as tarefas naquele espaço era ele a preferência da maioria dos clientes, que além dum profissional competente e atencioso também o viam como um conhecedor de soluções para vários problemas de saúde. Não era necessário ir ao médico, o senhor Pereira consultava o paciente, passava a receita, vendia os medicamentos e ajudava a administra-los. Gozava da fama que os resultados eram extraordinariamente positivos.
Nesta hora dou um passeio mental pela minha freguesia e pergunto-me como seria ela se o senhor Pereira não se tivesse instalado no seu coração. É como se o seu nome estivesse pintado em todo lado. O Parque de Jogos do Grupo Desportivo de Porto d'Ave, o Santuário de Nossa Senhora do Porto d'Ave, a Igreja Paroquial, o Centro Social, o Posto Médico, etc. A tudo isto e muito mais o seu nome estará sempre ligado, e a nós, filhos desta terra, será impossível contabilizar o quanto devemos estar gratos a este grande senhor. Muito obrigado senhor Manuel Pereira por tudo que nos deu. Muito obrigado senhor Manuel Pereira por ter escolhido Porto d'Ave para viver e para amar.

Tília Maior

segunda-feira, janeiro 12, 2009

SINAIS DA CRISE...

Segundo o calendário, no passado domingo disputaria-se um desafio de futebol no Parque de Jogos do Grupo Desportivo de Porto d'Ave a contar para a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga. Enquanto nesta competição deixaram de se realizar alguns desafios devido às situações climatéricas invulgares a que temos assistido, no caso do jogo em questão, a não concretização do mesmo deve-se a uma situação muito menos invulgar nos tempos que correm. Trata-se da desistência daquele que seria o nosso adversário nesta jornada, o Pico dos Regalados, devido ao não cumprimento dos compromissos assumidos com atletas, treinadores e fornecedores. Estas situações começam a ser cada vez mais frequentes no futebol, mas não posso deixar de ficar surpreendido com cada uma, mas mais neste caso uma vez que se trata de um clube que milita nos campeonatos distritais, em que se pode dar uma boa imagem com orçamentos reduzidos que nunca levariam a tão infeliz, e porque não vergonhosa situação. É preocupante assistir a um episódio destes, porque mancha o nome do clube em questão mas também o futebol em geral. Dizem que são sinais da crise, mas para mim esta desculpa demonstra uma enorme falta de responsabilidade uma vez que a crise já por aí morava bem antes de se elaborar a estratégia e o orçamento para a época que está a decorrer e este clube nem a meio conseguiu levar o seu barco. Pena que sejam homens a cometer estes erros e sejam as instituições a ficar com o nome manchado. Perante isto não posso deixar de dar os parabéns ao meu clube, o Grupo Desportivo de Porto d'Ave, que caminhando já na quarta década de existência onde passaram dezenas de treinadores e funcionários e fornecedores e umas largas centenas de jogadores, e nunca, nunca e outra vez nunca alguem se queixou da falta de cumprimento da parte da instituição a que orgulhosamente estamos ligados. Por este motivo mais uma vez deixo aqui os meus agradecimentos a todas as direcções que ao longo destes anos construíram um clube grande, digno e respeitado.


Tília Maior

sexta-feira, janeiro 02, 2009

In memoriam João Carlos Soares "Fafe"



Embora não fosse de todo uma surpresa todos sofremos um grande choque com a notícia da partida deste filho da nossa terra. Nasceu em Fafe, chamavam-lhe Fafe mas era 100% de Porto D'Ave. Um campeão e um ídolo nas décadas setenta e oitenta. Não sei se houve algum jogador a quem a camisola axadrezada com a Fonte do Chinês ao peito ficasse tão bem. Vontade de vencer e boa disposição dentro e fora do campo eram as suas principais caraterísticas. Alinhava nas equipas que venciam quase todos os torneios em que participavam antes da filiação do G. D. Porto D'Ave e fez parte da equipa maravilha que conquistou a primeira subida de divisão na época 80-81. Com as chuteiras arrumadas fica ligado ao clube colaborando sempre das mais variadas formas, chegando mesmo a assumir a complicada tarefa de treinar uma equipa de juniores. Procurando uma vida melhor ruma à Suiça onde a distância não apagou o amor que tinha pelo clube e pela terra. Não era preciso pedir-lhe o que quer que fosse pois a iniciativa de colaborar era dele. Em parceria com o Lino e outros conterrâneos nossos ali emigrados tornaram o nome do nosso clube maior e mais respeitado. Através dele, várias instituições da nossa freguesia visitaram aquele país. Na primeira vez que o nosso clube foi convidado para participar num torneio em Zurich eu também tive a honra de fazer parte da comitiva e só visto como fomos recebidos por todos, mas sempre com o Fafe preocupado para que nada nos faltasse. Um dia de grande dor para a nossa comunidade que nunca esquecerá este grande simbolo da mistica Portodavense nem a forma como ele abraçou a nossa terra.

Tília Maior